Durante
muito tempo os dois tipos de visão, Causalística e a Finalística, conviveram e
coexistiram. Essas visões são extremamente opostas, enquanto uma está ligada á
uma herança mítica a outra possui uma herança científica. Logo, a visão
finalística é regida pelo destino, em que tudo tem um propósito que demanda
metas. Já a visão causalística é regida pela causalidade, em que todo evento
que ocorre é efeito de uma determinada causa. No entanto, apesar de serem
visões diferentes, elas possuem pontos em comum. Assim, ambas são empecilhos na
liberdade do indivíduo e ambas trabalham na mesma linha de raciocínio:
motivo-meta e causa-efeito. Entretanto, atualmente, surgiu uma nova visão: a Programática.
Essa visão não admite nenhuma outra visão, absorvendo e transformando a Finalística
e a Causalística. Hoje em dia, toda explicação finalística ou causal são
fracassadas, pois explicam o presente pelo futuro ou pelo
passado. Dessa maneira, a visão programática é comparada a visão do absurdo e
caracterizada por programas que possuem combinações e arranjos diferentes. Ademais,
os programas são autônomos e são regidos pelo acaso, que surgem ao longo do
desenvolvimento de um programa. Diante disso, para melhor exemplificar essa
situação, basta comparar a antropologia em diferentes pontos de vistas. A
antropologia finalística acredita que o homem é o ser mais desenvolvido, pois
está mais próximo da meta do desenvolvimento biológico. A antropologia
causalística afirma que o homem é o elo da cadeia causal. Já a antropologia
programática confirma que o homem é uma das permutações possíveis na genética.
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